Flavio Arns, em respeito à verdade
Por André Vargas
Acompanhei a atuação política do hoje senador Flavio Arns. Atuante nos movimentos de assistência e educação especial, chegou à Câmara Federal em 1990, pelo PSDB nascente. Em 1994 se reelegeu e em 1996 foi candidato a vice-prefeito de Curitiba ao lado do radialista Carlos Simões. Eleito para o terceiro mandato em 1998, apesar de filiado ao PSDB, mostrou sintonia com a bancada do PT, votando sistematicamente com a nossa bancada.Indicado por deputados federais petistas, nós, da direção estadual do PT, filiamos o Flávio e o indicamos nosso candidato ao Senado. Na esteira da grande votação do presidente LULA, se elegeu nosso senador. No Senado, inúmeras vezes se aproximou das posições políticas da nossa oposição.
Indicado por unanimidade o nosso candidato ao Governo em 2006, não vimos na campanha uma sintonia com as bandeiras partidárias e raramente a figura do LULA apareceu nos programas eleitorais. O distanciamento do PT foi coroado com a sua ausência no comício de encerramento da campanha presidencial em Curitiba.Raramente compareceu em reuniões do Diretório Estadual e ao que me consta nunca compareceu no Diretório Nacional.
Respeito o senador Flávio Arns, mas lhe falta autoridade política para criticar o PT. Me parece que ele se aproveitou de uma crise pontual para completar o seu completo desligamento do PT. Gostaria que fosse diferente, mas muitos de nós petistas não nos orgulhamos da atuação do senador Flávio Arns.
André Vargas é deputado federal pelo PT do Paraná
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