quinta-feira, 27 de agosto de 2009

EM DEFESA DA CANDIDATURA DE LINDBERG

ELEIÇÕES 2010:

OPORTUNIDADE DO PT BOTAR FÉ NO 13!

O PT-RJ vive uma oportunidade eleitoral inédita para as eleições de 2010 que fortalece o projeto nacional do Partido dos Trabalhadores. O Estado-RJ terá papel decisivo na eleição de Dilma Rousseff para Presidente da República, com a possibilidade de ter três palanques competitivos ao governo do estado, que apóia a candidata petista: o prefeito Lindberg Farias do PT reeleito no 1º turno (65% dos votos); o governador Sérgio Cabral, do PMDB, e o ex-governador, Anthony Garotinho, do PR.

MAS PORQUÈ O PT-RJ VIVE UMA OPORTUNIDADE ELEITORAL INÉDITA?

1º É um fato que a pré-candidatura a governador do prefeito Lindbergh cresce nas pesquisas de opinião (ganha às ruas) e já é maioria entre os petistas, que vêem nesta candidatura uma alternativa viável, que resgata um sonho de esquerda, a esperança petista de governar o Estado-RJ, igual lula governa o Brasil. A prioridade do PT-RJ no 1º turno deve ser eleger senador (a), eleger uma forte bancada de deputados federais e estaduais, ter candidato próprio a governador do Rio, para darmos visibilidade ao 13 e garantir uma base de apoio político ao futuro governo de Dilma Rousseff. Neste momento favorável, o partido no Rio não pode furtar-se a voltar a ter fé no 13.

2º É inegável o potencial eleitoral na Baixada Fluminense da candidatura de Lindberg, que combinada a força do presidente Lula e da legenda do PT, dos prefeitos do PT-RJ que governam para mais de 2,2 milhões de pessoas, a força dos vereadores, dos deputados e da militância petista, com certeza tem tudo para se transformar em uma alternativa eleitoral, que atrairá segmentos decisivos da sociedade (jovens, igrejas, trabalhadores, nordestinos...), partidos de esquerda e progressistas (PDT, PSL, PRB...). O PT acumulou força para transformar esta candidatura na onda das eleições de 2010.

3º Esta tática eleitoral não atrapalhará a aliança nacional com o PMDB, como alguns espalham alardes e temores. Pois, não é só no Rio que vão existir vários palanques. Na Bahia, o governador é do PT e o PMDB participava do governo petista, saiu do governo, e o PMDB lançou Geddel candidato a governador. Em São Paulo, o PT resistiu à candidatura de Ciro Gomes sugerida por Lula, porque temia que o 13 ficasse sem visibilidade, enfraquecesse o PT paulista. Faz parte da democracia em uma eleição fragmentada no 1º turno para presidente da República, haver entendimentos de mais palanques nos estados, sem ameaçar o projeto nacional, a exemplo de Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Bahia e São Paulo, que estão fazendo suas opções. Esta é hora do partido no Rio exercer seu direito e dever político.

4º É importante destacar que na relação Cabral, Lula e o PT-RJ, é o governador quem está em dívida com Lula e com o PT, e não o contrário. A desqualificação do Partido dos Trabalhadores no governo Cabral, sem condições de protagonizar políticas públicas, só tem servido para garantir enormes investimentos do governo federal, que ajuda a mascarar o caráter elitista e truculento do governo Cabral na relação com o povo trabalhador.

5º Mesmo com a chancela de esquerda e popular de Lula e do PT, a fragilidade do governo Cabral está nítida, assim como a sua notória dependência de apoio do presidente Lula e do PT-RJ para tentar a sua reeleição. Portanto, seria suicídio eleitoral o governador descolar-se do palanque Lula-Dilma Presidente.

6º Os sucessivos pedidos do Sérgio Cabral a Lula para que Lindberg não seja candidato ao governo do Rio (Lula nunca falou nada com Lindberg), além de politicamente ser inaceitável é uma demonstração de fraqueza do governador. As debilidades do governador estão demonstradas e fundamentadas nas várias pesquisas de opinião realizadas por diferentes institutos de pesquisa.

7º Quem entende de eleição, sabe que o prefeito Lindbergh Farias ter entre 9% e 10% a essa altura é fantástico (última pesquisa do IBPS, com 2000 entrevistados – de 23 a 27/07/09), é também extraordinário porque este potencial eleitoral esta combinado com o nível de desconhecimento de mais 50% da população, que não sabe quem é Lindberg, o que dá uma curva de possibilidade de crescimento também fantástica.

Por último, estamos diante de um cenário político eleitoral favorável a uma candidatura própria do PT-RJ, de uma oportunidade inédita e singular na história dos petistas fluminenses de governar o Rio. Acreditar hoje na viabilidade da candidatura Lindberg a Governador é fortalecer o projeto nacional do partido.

É FAZER BRILHAR A ESTRELA DO PT NO RIO!

Rio de Janeiro, 22 de agosto de 2009.
André Braga, ex-presidente do DM-Rio

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