Do esquerda.net
Transportes, aeroportos, serviços públicos estão parados. Até os jornalistas aderiram ao protesto contra as medidas do governo para cortar o défice.
A segunda greve geral, em 15 dias, contra o plano do governo da Grécia anunciado em Fevereiro para combater o déficit público deixou o país sem transporte e sem serviços nesta quinta-feira, afectando as principais cidades, relata a agência EFE.
Todo o transporte público está parado. Apenas o comboio de superfície funcionou, mas por poucas horas. Os aeroportos, incluindo o internacional de Atenas, estão fechados desde a meia-noite, e centenas de vôos foram cancelados, devido à participação dos controladores aéreos.
Hospitais e serviços de administração de luz, telefonia e água funcionam com pessoal de emergência, muitos bancos trabalham com um pequeno efectivo e as escolas estão fechadas, assim como os escritórios de serviços estatais. Tvs e rádios transmitem apenas músicas e programas de entretenimento, já que os jornalistas também aderiram à greve. A agência de notícias nacional ANNA suspendeu os trabalhos por 24 horas e os jornais não serão publicados na sexta-feira.
Só o comércio de Atenas estava aberto esta manhã, mas os donos das lojas no centro da capital já se preparavam para fechar as portas, como precaução contra possíveis distúrbios nas manifestações.
A greve protesta contra as medidas do governo do Pasok que incluem cortes salariais no funcionalismo público, o congelamento das pensões de reforma e um aumento de 2%, para 21%, do IVA, com o objectivo de reduzir ainda neste ano o déficit em 4%, para deixá-lo em 8,7% do Produto Interno Bruto.
Fonte: Site do Jornal Página 13
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