quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

A PRIVATIZAÇÃO DA SAÚDE NO RIO E A OPÇÃO DE LINDBERG FARIAS PELO SENADO

Hospital será fechado por débito com a Cedae

O Hospital Municipal Ronaldo Gazola, em Acarí (suburbio do Rio), vai fechar em função de um débito antigo com a Cedae - Companhia Estadual de Água e Esgoto -, que vai cortar o fornecimento de água para aquela unidade hospitalar., segundo nota publicada ontém, na coluna assinada por Ancelmo Goés, em O Globo.

O hospital é tratado como exemplo de eficiência da transferência de gestão de serviços públicos para organizações sociais privadas, as OS, pelo prefeito do Rio, Eduardo Paes, e pelo seu correligionário, o governador Sérgio Cabral..

Exemplos semelhantes encontram-se ao montes em todo o país, em particular em São Paulo, onde a longa prevalência tucana - que ora prospera no Rio -disseminou esse tipo de gestão, que privatiza os ganhos e socializa os prejuizos. No caso do Rio, tal socialização passa pela transferência dos pacientes para outras unidades hospitalares, provavelmente sob gestão pública.

O governo Sérgio Cabral anunciou que vai privatizar a gestão das UPAs-Unidades de Pronto Atendimento na área da saúde, a única realização de fato da sua gestão, que foi utilizada com toda a pompa e circunstância pela campanha eleitoral de Eduardo Paes à Prefeitura do Rio. O que se constitui numa confissão de incompetência administrativa.

Esse é um debate que o PT e os seus candidatos deverão enfrentar junto a sua base social, com forte presença na área de saúde do estado, e entre os seus usuários (o povo pobre do Rio) carregando o número 15 em suas nominatas proporcionais, caso prevaleça o que o resultado do PED estadual sinalizou.

Lindberg

Um resultado que, segundo o noticiário, agora conta com a adesão do prefeito de Nova Iguaçu, Lindberg Farias, que se prepara para disputar uma vaga ao senado federal pelo Estado do Rio de Janeiro.

Cito, segundo o noticiário, pois até o momento não é de conhecimento de boa parte dos petistas que o apoiam como candidato do PT ao governo, como expressão de uma alternativa programática de esquerda, democrática e popular para o Estado do Rio, a tomada de tal decisão.

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