Divergência aumenta impasse no PT mineiro Patrus Ananias e Fernando Pimentel seguem divergindo sobre a melhor maneira de definir o candidato do partido ao governo, mesmo depois de intermediação da direção nacional
Leonardo Augusto - Estado de Minas
Publicação: 09/04/2010 08:15 Atualização: 09/04/2010 08:22
Submergido no impasse para escolha do pré-candidato ao governo de Minas, o PT não conseguiu acordo nem mesmo para decidir qual o processo a ser usado para definição do nome que disputará o governo do estado nas eleições de outubro. Enquanto o grupo de um dos possíveis pré-candidatos, o ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel aceita que a decisão seja tomada por delegados da legenda em Minas, como sugerido pelo presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra, a ala do ex-ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Patrus Ananias, tem outro posicionamento.
Na avaliação do líder do bloco PT/PCdoB na Assembleia Legislativa, Padre João, do grupo do ex-ministro, a melhor forma para a escolha do pré-candidato da legenda ao Palácio da Liberdade é a realização de prévias, marcadas para 2 de maio. Desta forma, votariam todos os filiados do partido em Minas. “É muito importante envolver toda a militância na definição do pré-candidato. Só assim haverá motivação para abraçar tanto a campanha de um, como a de outro”, analisa.
Já para o presidente estadual do PT, deputado federal Reginaldo Lopes, ligado a Fernando Pimentel, a definição nas mãos dos delegados é o melhor caminho, caso os dois petistas na disputa não entrem em acordo. “Tudo seria resolvido mais rápido. Ganharíamos mais tempo”, argumenta. O parlamentar acredita que a escolha pelos delegados poderia ocorrer em 15 dias.
O PT tem cerca de 500 delegados em Minas Gerais. Pimentel é mais conhecido na Região Metropolitana de Belo Horizonte, depois de ter governado a capital e ter encerrado os mandatos com alto índice de aprovação. Já Patrus Ananias tem inserção em movimentos sociais ligados à Igreja Católica e coordenou um dos principais programas do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Bolsa-Família.
Cúpula nacional
O presidente nacional do PT propôs que os delegados do partido em Minas escolham o pré-candidato em Belo Horizonte, na quarta-feira, durante visita da pré-candidata do governo federal ao Palácio do Planalto, Dilma Rousseff. A proposta segue linha adotada pela cúpula nacional do partido, que não quer a realização de prévias nos estados, para evitar racha na legenda.
Seja qual for o pré-candidato escolhido, existe a possibilidade de o PT não ter nome próprio na briga pelo governo de Minas. O partido, depois da definição, ainda deverá conversar com outro pré-candidato da base do presidente Lula em Minas, o ex-ministro das Comunicações Hélio Costa (PMDB).
Na avaliação do líder do bloco PT/PCdoB na Assembleia Legislativa, Padre João, do grupo do ex-ministro, a melhor forma para a escolha do pré-candidato da legenda ao Palácio da Liberdade é a realização de prévias, marcadas para 2 de maio. Desta forma, votariam todos os filiados do partido em Minas. “É muito importante envolver toda a militância na definição do pré-candidato. Só assim haverá motivação para abraçar tanto a campanha de um, como a de outro”, analisa.
Já para o presidente estadual do PT, deputado federal Reginaldo Lopes, ligado a Fernando Pimentel, a definição nas mãos dos delegados é o melhor caminho, caso os dois petistas na disputa não entrem em acordo. “Tudo seria resolvido mais rápido. Ganharíamos mais tempo”, argumenta. O parlamentar acredita que a escolha pelos delegados poderia ocorrer em 15 dias.
O PT tem cerca de 500 delegados em Minas Gerais. Pimentel é mais conhecido na Região Metropolitana de Belo Horizonte, depois de ter governado a capital e ter encerrado os mandatos com alto índice de aprovação. Já Patrus Ananias tem inserção em movimentos sociais ligados à Igreja Católica e coordenou um dos principais programas do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Bolsa-Família.
Cúpula nacional
O presidente nacional do PT propôs que os delegados do partido em Minas escolham o pré-candidato em Belo Horizonte, na quarta-feira, durante visita da pré-candidata do governo federal ao Palácio do Planalto, Dilma Rousseff. A proposta segue linha adotada pela cúpula nacional do partido, que não quer a realização de prévias nos estados, para evitar racha na legenda.
Seja qual for o pré-candidato escolhido, existe a possibilidade de o PT não ter nome próprio na briga pelo governo de Minas. O partido, depois da definição, ainda deverá conversar com outro pré-candidato da base do presidente Lula em Minas, o ex-ministro das Comunicações Hélio Costa (PMDB).
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