Opinião sobre a caminhada de Domingo em Copacabana
A atividade da orla de Copacabana da campanha Dllma Presidente foi marcada, mas há divergência de nesse momento ocupar a orla e sobre a forma de ocupação. Alguns, como eu, e dirigentes e parlamentares do partido, avaliam que esta forma não é a mais eficaz: tomar a orla num dia de lazer dos cariocas, pode ao invés de somar, cristalizar alguns preconceitos em relação ao PT e à candidatura Dilma, numa área onde já há forte resistência a ambos consolidada, mas que não se pode abrr mão de disputar, e atrair apoiadores para a nossa candidata.
A vontade de mobilizar e ir prá rua é importante, mas não pode ser realizada de forma voluntarista, deve ser precedida de um mínimo de organização, método e estratégia, para a conquista do nosso principal objetivo eleitoral: a vitória no dia 31 de outubro.
Os (as) cariocas, não só os da zona sul, vão aos domingos para a orla para relaxar com amigos (as), companheiros (as) e seus (suas) familiáres, após,muitas vezes, uma semana de trabalho duro, fisica e/ou psicologicamente exaustivo. Logo,,uma multidão de gente ocupando as calçadas, ciclovia e a avenida Atlântica, com trio elétrico, som, gritando palavras de órdem, cobrindo de panfletos saídas de esgoto, certamente é uma pertubação não desejada para esta rotina de lazer dominical.
Da nesna forma que carreatas na zona sul e norte, já normalmente com um trânsito engarrafado, só trazem desgastes para quen as organiza. Os que mais reclamam são aqueles formadores de opinião natos, os motoristas de taxi, que queremos do nosso lado para formar opinião a favor da nossa candidata.
Na orla, neste momento em que campanha ainda não engrenou e que a lembrança da realização do segundo turno, é favorável para a parcela conservadora da população carioca que reside em sua maioria nos principais bairros da zona sul, provocações podem surgir, e tal cenário não nos interessa.
É mais factível a criação de fatos políticos que produzam opinião, como manifestos e atos de intelectiuais, reitores de universidades e artistas favoráveis a candidatura Dilma, plenárias para reaglutinação e orientação da nossa militância na zona sul, bandeiraços, um abraço simbólico à Lagoa Rodrigo de Freitas, reeditando o que foi feito com sucesso em 1986, para sim, de forma cirúrgica e inteligente ocupar aquele espaço de forma que sejamos parte dele, preservadores dele e não instrusos barulhenntos pertubando a rotina de lazer alheio
Acho que agitação de fim de semana deve ser feita em espaços que por sua natureza são de agitação, como sábados nos calçadões de Madureira, Bangú e Campo Grande. Nos espaços de lazer,como não só a orla da zona sul, mas a Quinta da Boa Vista, por exemplo,deve se buscar formas criativas que nos integre a aqueles espaços, com nossos (as) amigos (as), filhos (as), maridos ou mulheres, namorados (as), para que a nossa mensagem eleitoral seja aceitacom naturalidade.
Esta é a minha opinião.
Abs,
Flávio Loureiro
sábado, 9 de outubro de 2010
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