Iriny presidente do PT
Em 2010, elegeremos uma mulher de esquerda para presidente da República. Em 2009, elegeremos uma mulher de esquerda para a presidência do PT.
A nova direção nacional do PT, encabeçada por Iriny Lopes, terá como tarefas imediatas enfrentar a crise, defender o governo Lula e vencer as eleições 2010.
Vamos eleger Dilma presidente, vencer as eleições majoritárias nos estados, ampliar nossas forças no Congresso Nacional e nas Assembléias Legislativas.
Este desempenho eleitoral é parte das condições institucionais necessárias para, em aliança com os movimentos e partidos do campo democrático-popular, sustentar um governo que se apóie nas realizações de oito anos de Governo Lula, mas vá além.
Trata-se de superar a herança neoliberal, derrotar a ditadura do capital financeiro e realizar reformas estruturais em nosso país, abrindo um novo ciclo em nossa história: um desenvolvimentismo democrático-popular, ambientalmente orientado e articulado com nossa luta pelo socialismo. Em linhas gerais, isto significa:
a) lutar pela democratização profunda do Estado e da sociedade, reforma política, fim do controle monopolista sobre a comunicação social;
b) ampliar o alcance e qualidade das políticas públicas, universalizando direitos (saúde, educação, cultura, segurança, habitação, serviços ambientais etc);
c) enfrentar a imensa desigualdade entre mulheres e homens, a desigualdade racial, a homofobia e todas as formas de preconceito e discriminação, promovendo os direitos humanos e institucionalizando direitos sociais;
d) realizar reformas estruturais, que alterem a matriz social e econômica de nossa sociedade, entre as quais destacamos o controle público sobre o sistema financeiro, a retomada das empresas que foram privatizadas, a reforma agrária e a reforma urbana;
e) criar um modelo econômico alternativo, que combine capacidade de crescimento, inovação e inclusão tecnológica, geração de emprego e renda, redistribuição de renda e riqueza, uso sustentável e proteção dos ativos ambientais, destacando ainda os programas aeroespacial, ligados à biotecnologia e ao desenvolvimento da energia renovável;
f) priorizar a juventude, imprescindível para uma agenda estratégica de transformações;
g) incorporar a sustentabilidade sócio-ambiental como diretriz orientadora do Plano de Governo e a transversalidade como estratégia integradora das políticas públicas, para efetivar o novo modelo de desenvolvimento economicamente viável, socialmente justo e ambientalmente sustentável;
h) combinar a soberania nacional com a cooperação entre os distintos povos e países que abracem nosso projeto de integração continental.
Este programa, articulado com uma estratégia que fortaleça o poder das maiorias populares, aponta para a superação das relações capitalistas, dando sentido concreto à reafirmação do socialismo como objetivo estratégico, adotada pelo 3º Congresso do PT.
Evidentemente, tais objetivos transcendem a dimensão eleitoral e a duração de um mandato presidencial. É exatamente por isto que precisamos do Partido dos Trabalhadores, dos movimentos sociais e partidos de esquerda, da intelectualidade progressista: não queremos apenas governar, não queremos apenas administrar melhor, queremos mudar profundamente o Brasil e o mundo.
Cabe às novas direções partidárias trabalhar para que as idéias socialistas, democráticas e populares tornem-se política e culturalmente hegemônicas na sociedade brasileira. É isto que dará permanência para nossa luta, transcendendo as inevitáveis limitações das lideranças, dos mandatos e das organizações.
Vivemos um momento propício para travar esta batalha cultural, pois a crise internacional do capitalismo desmoralizou o neoliberalismo.
A supremacia do mercado e do lucro, as supostas vantagens do Estado mínimo e da especulação financeira, as privatizações e a abertura comercial sem critérios, a subordinação do Brasil aos interesses dos Estados Unidos, o desprezo pelos vizinhos latino-americanos, posições cultivadas pela direita e difundidas pela mídia, demonstraram ser apenas um veículo para a acumulação de riqueza e poder por parte de um setor muito diminuto da sociedade brasileira.
Além de desmoralizar ideologicamente o neoliberalismo, a crise internacional evidenciou o alto custo humano e ambiental do capitalismo, sendo não apenas possível, mas necessário e urgente construir outro modo de produção, voltado não ao lucro, mas ao atendimento das necessidades humanas.
Cabe aos partidos de esquerda, aos movimentos sociais e aos governos vinculados aos trabalhadores estimular um amplo e qualificado debate sobre a crise e sobre as alternativas.
Não nos surpreendemos com a crise, que é recorrente na trajetória do capitalismo. Não comemoramos a crise, pois ela traz sofrimentos para dezenas de milhões de trabalhadores em todo o mundo. Mas tampouco nos acovardamos: a crise constitui uma extraordinária oportunidade, tanto para impor limites ao capitalismo, quanto para iniciar um novo ciclo de tentativas de construção do socialismo.
Para isto, o PT deve combinar força institucional e capacidade de mobilização de massa, com criatividade ideológica. Manter a perspectiva socialista e construir um Brasil democrático popular no contexto da integração latino-americana, exige mobilizar as melhores tradições culturais, artísticas e intelectuais presentes no povo brasileiro.
As novas direções devem defender a hegemonia do Partido dos Trabalhadores, desde agora, na campanha de 2010, no lançamento de candidaturas petistas nos estados, no futuro governo Dilma, bem como ao longo dos próximos anos e décadas.
O PT possui história, realizações, apoio popular e potencial para liderar a luta por transformações políticas, sociais e econômicas que não apenas melhorem a vida aqui e agora, mas que também construam um país socialista.
Mas para estar à altura desta missão, o PT precisa mudar profundamente. Trata-se de reafirmar o norte ideológico, recuperar o pensamento estratégico, ter capacidade de direção política, renovar nossos laços organizados com as bases sociais que são nossa razão de existir.
Isto exige mudanças na relação do PT com a sociedade, prioridade estratégica para os movimentos sociais e partidos de esquerda, autonomia na relação com os governos. Exige mudanças em nosso funcionamento interno, na capacidade de formulação, comunicação, formação política, finanças, procedimentos de filiação, relação das direções com a militância.
Dar conta de todas estas tarefas exigirá uma direção coletiva e experiente, capaz de dialogar internamente e com os aliados, mas capaz também de muita firmeza no trato com os adversários e inimigos da democracia, da igualdade social, da soberania nacional e da integração continental.
O compromisso de vida com o socialismo petista, traduzido numa trajetória de lutadora social, dirigente partidária e deputada federal, credenciam Iriny Lopes para coordenar a nova direção nacional do PT.
Em 2010, elegeremos uma mulher de esquerda para presidente da República. Em 2009, elegeremos uma mulher de esquerda para a presidência do PT.
A nova direção nacional do PT, encabeçada por Iriny Lopes, terá como tarefas imediatas enfrentar a crise, defender o governo Lula e vencer as eleições 2010.
Vamos eleger Dilma presidente, vencer as eleições majoritárias nos estados, ampliar nossas forças no Congresso Nacional e nas Assembléias Legislativas.
Este desempenho eleitoral é parte das condições institucionais necessárias para, em aliança com os movimentos e partidos do campo democrático-popular, sustentar um governo que se apóie nas realizações de oito anos de Governo Lula, mas vá além.
Trata-se de superar a herança neoliberal, derrotar a ditadura do capital financeiro e realizar reformas estruturais em nosso país, abrindo um novo ciclo em nossa história: um desenvolvimentismo democrático-popular, ambientalmente orientado e articulado com nossa luta pelo socialismo. Em linhas gerais, isto significa:
a) lutar pela democratização profunda do Estado e da sociedade, reforma política, fim do controle monopolista sobre a comunicação social;
b) ampliar o alcance e qualidade das políticas públicas, universalizando direitos (saúde, educação, cultura, segurança, habitação, serviços ambientais etc);
c) enfrentar a imensa desigualdade entre mulheres e homens, a desigualdade racial, a homofobia e todas as formas de preconceito e discriminação, promovendo os direitos humanos e institucionalizando direitos sociais;
d) realizar reformas estruturais, que alterem a matriz social e econômica de nossa sociedade, entre as quais destacamos o controle público sobre o sistema financeiro, a retomada das empresas que foram privatizadas, a reforma agrária e a reforma urbana;
e) criar um modelo econômico alternativo, que combine capacidade de crescimento, inovação e inclusão tecnológica, geração de emprego e renda, redistribuição de renda e riqueza, uso sustentável e proteção dos ativos ambientais, destacando ainda os programas aeroespacial, ligados à biotecnologia e ao desenvolvimento da energia renovável;
f) priorizar a juventude, imprescindível para uma agenda estratégica de transformações;
g) incorporar a sustentabilidade sócio-ambiental como diretriz orientadora do Plano de Governo e a transversalidade como estratégia integradora das políticas públicas, para efetivar o novo modelo de desenvolvimento economicamente viável, socialmente justo e ambientalmente sustentável;
h) combinar a soberania nacional com a cooperação entre os distintos povos e países que abracem nosso projeto de integração continental.
Este programa, articulado com uma estratégia que fortaleça o poder das maiorias populares, aponta para a superação das relações capitalistas, dando sentido concreto à reafirmação do socialismo como objetivo estratégico, adotada pelo 3º Congresso do PT.
Evidentemente, tais objetivos transcendem a dimensão eleitoral e a duração de um mandato presidencial. É exatamente por isto que precisamos do Partido dos Trabalhadores, dos movimentos sociais e partidos de esquerda, da intelectualidade progressista: não queremos apenas governar, não queremos apenas administrar melhor, queremos mudar profundamente o Brasil e o mundo.
Cabe às novas direções partidárias trabalhar para que as idéias socialistas, democráticas e populares tornem-se política e culturalmente hegemônicas na sociedade brasileira. É isto que dará permanência para nossa luta, transcendendo as inevitáveis limitações das lideranças, dos mandatos e das organizações.
Vivemos um momento propício para travar esta batalha cultural, pois a crise internacional do capitalismo desmoralizou o neoliberalismo.
A supremacia do mercado e do lucro, as supostas vantagens do Estado mínimo e da especulação financeira, as privatizações e a abertura comercial sem critérios, a subordinação do Brasil aos interesses dos Estados Unidos, o desprezo pelos vizinhos latino-americanos, posições cultivadas pela direita e difundidas pela mídia, demonstraram ser apenas um veículo para a acumulação de riqueza e poder por parte de um setor muito diminuto da sociedade brasileira.
Além de desmoralizar ideologicamente o neoliberalismo, a crise internacional evidenciou o alto custo humano e ambiental do capitalismo, sendo não apenas possível, mas necessário e urgente construir outro modo de produção, voltado não ao lucro, mas ao atendimento das necessidades humanas.
Cabe aos partidos de esquerda, aos movimentos sociais e aos governos vinculados aos trabalhadores estimular um amplo e qualificado debate sobre a crise e sobre as alternativas.
Não nos surpreendemos com a crise, que é recorrente na trajetória do capitalismo. Não comemoramos a crise, pois ela traz sofrimentos para dezenas de milhões de trabalhadores em todo o mundo. Mas tampouco nos acovardamos: a crise constitui uma extraordinária oportunidade, tanto para impor limites ao capitalismo, quanto para iniciar um novo ciclo de tentativas de construção do socialismo.
Para isto, o PT deve combinar força institucional e capacidade de mobilização de massa, com criatividade ideológica. Manter a perspectiva socialista e construir um Brasil democrático popular no contexto da integração latino-americana, exige mobilizar as melhores tradições culturais, artísticas e intelectuais presentes no povo brasileiro.
As novas direções devem defender a hegemonia do Partido dos Trabalhadores, desde agora, na campanha de 2010, no lançamento de candidaturas petistas nos estados, no futuro governo Dilma, bem como ao longo dos próximos anos e décadas.
O PT possui história, realizações, apoio popular e potencial para liderar a luta por transformações políticas, sociais e econômicas que não apenas melhorem a vida aqui e agora, mas que também construam um país socialista.
Mas para estar à altura desta missão, o PT precisa mudar profundamente. Trata-se de reafirmar o norte ideológico, recuperar o pensamento estratégico, ter capacidade de direção política, renovar nossos laços organizados com as bases sociais que são nossa razão de existir.
Isto exige mudanças na relação do PT com a sociedade, prioridade estratégica para os movimentos sociais e partidos de esquerda, autonomia na relação com os governos. Exige mudanças em nosso funcionamento interno, na capacidade de formulação, comunicação, formação política, finanças, procedimentos de filiação, relação das direções com a militância.
Dar conta de todas estas tarefas exigirá uma direção coletiva e experiente, capaz de dialogar internamente e com os aliados, mas capaz também de muita firmeza no trato com os adversários e inimigos da democracia, da igualdade social, da soberania nacional e da integração continental.
O compromisso de vida com o socialismo petista, traduzido numa trajetória de lutadora social, dirigente partidária e deputada federal, credenciam Iriny Lopes para coordenar a nova direção nacional do PT.
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