quinta-feira, 17 de setembro de 2009

ALIANÇA SEM DEBATE PROGRAMÁTICO É ADESÃO

Quarta-feira, 16 de Setembro de 2009

Por Uma Política Ampla de Alianças No Rio de Janeiro

O Partido dos Trabalhadores do estado do Rio de Janeiro sempre foi refratário a construir uma política de alianças onde não fosse cabeça de chapa. O ponto culminante dessa rejeição foi a fatídica convenção de 1998, episódio que levou a que a Direção Nacional fizesse uma intervenção ( até hoje há sequelas no Partido).Não custa nada lembrar: o que estava em jogo na disputa daquele ano era a construção da dobradinha Lula-Brizola. Lembrem-se, ainda, o PDT tinha exigido que Brizora só seria vice na chapa de Lula, à presidencia da república se apoiassemos a candidatura de Garotinho para o Governo do Estado do RJ.Um Partido de esquerda vocacionado para o poder em um país onde o conservadorismo e a reação governaram por mais de 500 anos têm que atrair o "centro" na disputa pela hegemonia política na sociedade. PORTANTO, FAZER ALIANÇAS É IMPRESCINDÍVEL.

Somos minoria (os Partidos de esquerda PT,PSB,PDT e PCdoB) nas duas casas legislativa: Câmara e Senado. Temos a antipatia militante da mídia conservadora e entreguista e não temos hegemonia na intelectualidade. Esse caldo de cultura nos leva a, cada dia mais, apostar na rota esquerda-centro, tendo como eixo a aliança PT-PMDB para que, mesmo com todos os percalços que poderão vir, tenhamos condições de dar continuidade ao nosso projeto, elegendo Dilma Roussef, sucessora do Presidente Lula.
Postado por Alberto Cantalice às 08:59 0 comentários Links para esta postagem

Comentário do Blog

Eu acho que antes de pensar em alianças, o PT deve ter um projeto para o Estado do Rio de Janeiro, ou no mínimo um esboço, para o necessário debate programático, seja para apoiar uma candidatura de outro partido, seja para lançar candidadutura própria.

A falta de uma construção programática partidária e de uma política de alianças construída em tais bases, é que leva a bancada estadual do PT, muitas vezes a se insurgir contra projetos que o poder executiva estadual envia para apreciação da Alerj, como no caso recente da Nova Escola.

Como diz Cantalice em seu Blog "todos (chapas e candidatos a presidente estadual do PT, que disputam o PED) defendem o projeto nacional", só que alguns tem a leitura de que o melhor é apoiar o PMDB, outros acham que o melhor dos mundos para a candidatura Dilma, seria ela ter dois ou três palanques no Estado do Rio. Portanto, este debate nada tem de artificial.

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